09 fevereiro 2010

Eu e meus devaneios...



Hoje dando aula, minha aluna que tem mania de me tratar como uma criancinha apertou minhas bochechas e disse com aquela voz que fazemos quando falamos com bebês:

__Hummm!!(apertando as bochechas), parece uma mocinhaaa! (rsrs)
Então eu disse à ela:
__Mas eu sou uma mocinha....
Ela então fingindo espanto e olhando bem em meus olhos disse:
__Nããão Tia, você não é uma mocinha... Você é uma Mulher.

Conclusões alcançadas com o fato:
As fases de nossa vida passam de maneira sutil, nos lembramos de nossa infância, adolescência, juventude, fase adulta e tudo o mais. Porém não conseguimos encontrar o ponto de passagem de uma fase pra outra. As coisas simplesmente se desenrolam dessa maneria, quando percebemos aquela outra fase já é passado.

Mas vez ou outra você se depara com algo como essa história que acabei de contar; nos damos conta de que estamos no meio desse processo de transição. Somos inundados por um excitação diante do que está por vir, mas junto também vem o Medo, esse companheiro que nunca me larga.

Mais uma fase da vida, correto? Mas diga-me, você já passou por momentos assim, houve algo marcante nesse momento de transição, independende de que fase foi?

9 comentários:

  1. Acho que a gente sempre está em fase de transição, seja em maior ou menor grau. As vezes nos empenhamos mais e as vezes menos. Independente da fase, essa vida é mutante, e isso é que é o legal da coisa. Ainda bem, né, vi. Já imaginou se fosse tudo sempre igual?

    Beijos de quarta pra ti.

    ResponderExcluir
  2. Ah, e sobre o medo, ele é inevitável, tenhamos 20 ou 50...

    ResponderExcluir
  3. Todos temos fases, elas passam e outras vêm, assim sucessivamente, não ficamos no mesmo lugar. Ainda bem, né?

    beijo

    ResponderExcluir
  4. Acho que quando abandonei a infância foi uma transição com marcas. Percebi que não era criança quando me irritava com as criancices do meu irmão. Aí minha mãe me colocou num quarto sozinha, meu pai me deu uma TV e eu podia ficar com minha porta fechada e ter minha própria prvacidade. A emancipação da menina-mulher (e eu só tinha 11 anos).
    Beijos, Viiii...

    PS: bom feriado de carnaval, flor!

    ResponderExcluir
  5. Que legal, Mary...
    Confesso que por aqui as coisas não são bem assim.. se minha mãe pudesse, acho que seria criança pra sempre; isso é bom, mas não sempre!

    ResponderExcluir
  6. Nossa!Eu queria muito que tudo fosse bem marcado na nossa mente quanto é no corpo, mas geralmente não é assim! A gente tá com 50 pensando como 30, ou como 20 pensando como 40... rs...

    Obrigada pela visita!

    Beijocas

    ResponderExcluir
  7. Gostei do seu blog mas não estou conseguindo adicionar no meu Google Reader! Vou continuar tentando! Veja se está permitindo feeds no seu blog... Obrigada

    ResponderExcluir
  8. Já é uma mulher a minha amiga!!! rs... Lembro do seu vestido rosa (ou bege?) no primeiro dia de aula, sua seriedade que nos mantinha distante... E quem diria! Tudo pra NÃO dar certo, se tornou uma amizade de muitos anos... Já somos bem grandinhas, caminhando para o fim da faculdade... Sonhos, planos, amores...

    Não podemos perder o costume de nos encontrar num fim de tarde pra colocar os papos em dia!

    Te amo, amiga! Muito sucesso!

    ResponderExcluir
  9. Esse post me fez lembrar a primeira vez que me chamaram de "tia". Eu quis me jogar na frente de um carro! rs. Mas a vida é assim, quando um ciclo termina, outro começa.
    Abraços.

    ResponderExcluir